1.Aula_O_Louvor_da_Igreja_Fiel. 2011
“E cantavam o cântico de Moisés,
servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as
tuas obras, Senhor Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus
caminhos, ó Rei dos santos. Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o
teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se
prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.” Apocalipse 15:3-4
Nós temos que entender um aspecto fundamental na vida
da Igreja, que é a sua fidelidade.
A Igreja Fiel expressa a sua fidelidade ao Senhor quando ela vive dois aspectos
fundamentais no relacionamento de Deus com o homem. São eles:
Você só consegue expressar a grandiosidade de Deus se
sentir o amor Dele em sua vida.
Quando a Igreja percebe a dimensão deste amor, e firma
a sua vida na gratidão por ter este amor.
A forma como a Igreja declara este amor está em seu
louvor.
É importante entendermos que o louvor é operado na
eternidade. Quando Deus cria todas as coisas, a primeira expressão da criação é
No Princípio criou Deus, que é Bereshit Barah Elohim. Desta
palavra bereshit originam-se várias
outras e, entre elas está a palavra shirtaev,
que quer dizer, O Senhor anelava um
louvor do seu povo.
Quando Deus cria todas as coisas, Ele as cria para um cântico de adoração ao seu nome,
Ele as cria para uma glorificação ao seu nome, para que o homem pudesse
expressar todo o louvor e toda a adoração a Ele, por tudo aquilo que Ele fez.
Deus instituiu, na criação, um louvor perene ao seu nome.
A
origem do louvor está na eternidade, mas é para ser cantado
aqui, por aqueles que vivem a realidade do Reino e a expectativa da esperança e
da fé, e os propósitos de paz que Deus tem para o homem.
O louvor é fundamental na vida da Igreja Fiel, e ele
não se expressa de qualquer maneira porque nós sabemos que ele é originário da
eternidade, ele estava na eternidade, e foi transmitido para a obra da criação.
O conteúdo
abrange três elementos: o
poético, o profético e o doutrinário.
Poético - Não é preciso ser crente e nem crer em Deus
para produzir uma poesia porque existem muitas coisas na obra criadora que
sensibilizam o homem, você vê os rios, os campos, os pássaros, o sol, as
estrelas, a lua, toda a natureza. Davi se identificava com esta obra da
criação, sendo que ele transportava tudo para o objeto da redenção, era o poeta
da redenção porque transformava todo o objetivo da criação na obra redentora,
ele sempre via a obra redentora, ele sempre estava vendo além daquilo que uma
poesia simples pode expressar porque ele escrevia baseado nos anseios da alma
do homem.
Profético - O conteúdo do louvor da Igreja Fiel pode ser
poético, mas ele também tem que ser profético.
O conteúdo poético inspira o poeta e o
conteúdo profético antecipa a posse do Reino.
Para agradar a Deus, o louvor tem que ser profético,
isso é fundamental, porque é a antecipação da posse do Reino, é a vitória da
Igreja Fiel.
Doutrinário - Esse louvor é doutrinário porque ele tem que
falar essencialmente daquilo que é o fundamento da doutrina, que é a salvação.
A inspiração tem que ter dois elementos
fundamentais: A Palavra e o seu Autor.
Palavra - Nada pode ser fora da Palavra. Exemplo: O
Rei Jesus está chegando... está vindo... vai chegar..., não existe isso,
essa inspiração não é baseada na Bíblia porque ela diz que Jesus virá, portanto, isso de dizer que Jesus está a caminho, já está chegando, isso não existe, essa fonte
de inspiração não é a Palavra, isso não é doutrina bíblica. Nós não incluímos
no louvor nada que não seja glorificação ao nome do Senhor Jesus porque o resto
Ele vai fazer. Quando o Senhor é glorificado, Ele cuida do resto, Ele não precisa
de nós para fazer nada, Ele está realizando a sua obra no louvor da Igreja
Fiel.
O louvor emoldura a Palavra.
Essa colocação é fundamental porque, ao mesmo tempo que
ele é oriundo da Palavra, ele também a emoldura, porque ele suscita o trabalho
dos fiéis em meio as lutas e antecipa a doutrina.
Nós tivemos uma experiência muito interessante. Nós estávamos aqui e tivemos uma visão a
respeito da vinha, o Senhor mostrava os males da vinha, algumas doenças que
estavam acometendo a vinha de uma maneira geral, no mundo todo. Ao mesmo tempo,
o Senhor dava um louvor que falava sobre isso, em Portugal. O irmão sentou-se diante do
seu teclado e começou a ser visitado poderosamente e começou a compor o hino Ó Pastor de Israel! É uma intercessão, é um apelo, uma oração da
Igreja para o Senhor por causa dos momentos difíceis que ela está
passando. O louvor fala exatamente do
que foi mostrado na visão dada aqui no Brasil.
O Autor - Não se pode dissociar nenhum conteúdo
profético, nenhuma palavra, nenhum louvor, nenhuma adoração, da Palavra e do
seu Autor. Se sair disso, não tem valor para nós, porque na Palavra nós vamos
ter aqueles elementos que são fundamentais, que estão emoldurando, que são a fé, a esperança e o amor.
A
fé fala de um homem nobre que partiu para uma terra distante e
que um dia vai voltar. É a fé, aquilo que é do propósito, do projeto de
Deus.
A
esperança fala da sua volta.
O
amor fala do grito de dor do pastor pela sua ovelha, fala da
paixão do pastor pela sua ovelha. Quando
Jesus estava no calvário, Ele deu esse grito de dor.
Tudo isso tem que estar expresso no louvor. Não se pode cantar um louvor sem entender que
o louvor é resultado da glorificação da Igreja.
A gratidão, a adoração ao nome do Senhor têm como resultado a dor que
Ele sofreu no calvário, o seu grito de dor por amar um rebanho, por nos amar, a
sua paixão pelo seu povo, pela sua grande nação.
A consolidação fala de dois elementos: O Pacto e a Herança.
Quando nós cantamos um louvor, a nossa fé tem que estar
consolidada. Aqueles que compõem um
louvor têm que ter uma fé consolidada nestes dois aspectos, que são o pacto e a
herança.
O pacto -
Houve um pacto na eternidade, um pacto que foi firmado entre o Pai e o Filho
para a salvação do homem. Fala
da origem da nossa fé.
A herança - É a vida eterna. Fala do resultado da nossa fé.
A consolidação está baseada nisso.
Att: Moisés Oli
Att: Moisés Oli
3.Cantar
A forma de cantar na obra do Senhor requer uma certa; atenção da parte dos
irmãos que compõe o Grupo de Louvor nas nossas igrejas, pois fazer imitação ou cantar
fazendo gestos, gemidos ou sussurros fora do padrão da obra está fora de questão.
A obra tem um padrão a ser seguido, e varias técnicas que possamos a prender para
aperfeiçoar o cantar dos irmãos, e isto se faz necessário, porque as nossa voz é
um instrumento do senhor para nos usar na sua obra.
O nosso cantar deve ser diferente, dos cantores profissionais pois nos não somos
pagos para cantar, porque o nosso preço foi pago com sangue, se cantamos;
é por amor aquele que nos chamou.
Att: Moisés Oli
“Louvai ao SENHOR. Louvai a Deus no seu santuário;
louvai-o no firmamento do seu poder. Louvai-o pelos seus atos poderosos;
louvai-o conforme a excelência da sua grandeza. Louvai-o com o som de trombeta;
louvai-o com o saltério e a harpa. Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o
com instrumentos de cordas e com órgãos. Louvai-o com os címbalos sonoros;
louvai-o com címbalos altissonantes. Tudo quanto tem fólego louve ao SENHOR.
Louvai ao SENHOR.” Salmos
150:1-6
1 -
Introdução
O livro de salmos está no seu final, com um curto salmo
ele é concluído. O tempo da Graça também está no final, vivemos também um
último e curto período na história da Igreja.
2 -
Seu Santuário
Há uma posição definida para a Igreja nesta última
hora. O louvor, o testemunho não pode ser apresentado de qualquer maneira. O
louvor tem que ser gerado em um ambiente de santificação, separação.
3 -
Firmamento
A Igreja precisa alcançar o céu, a eternidade. A Igreja
precisa apresentar um Louvor Profético. O nosso culto precisa ser celebrado na
Eternidade.
4 -
Seu Poder
Somente assim o poder da Igreja se manifesta, pois o
seu poder vem da Eternidade. O Poder só se manifesta quando alcançamos o
firmamento.
5 -
Atos Poderosos
È a operação do Poder no meio da Igreja. São os
milagres, as experiências vividas. A Igreja canta para testemunhar daquilo que
o Senhor opera em sua vida.
6 -
Som de Trombeta
O testemunho da volta de Jesus. È um instrumento de
sopro, é o resultado daquilo que sai de dentro. È o louvor verdadeiro e
sincero. A última Igreja evangeliza com alegria verdadeira. Ela conhece a sua
missão.
7 -
Saltério e Harpa
Instrumentos de corda, tocados com a mão. È uma Igreja
que trabalha, uma Igreja comprometida com o ministério (Filadélfia), já
Laudicéia é o ministério comprometido com a igreja (religião).
8 -
Címbalos Sonoros e Altissonantes
È o grave e o agudo juntos, um completando o outro. È a
consciência de Corpo. Não somos Iguais, mas vivemos em Corpo.
9 -
Tudo quanto tem fôlego
A Igreja tem consciência que o projeto é Universal. A
Igreja canta que a salvação é para todos. A Igreja trabalha para o crescimento
desta Obra.
10 - Conclusão
Este é o louvor que Jesus espera da sua Igreja nesta
hora. Com este louvor a Igreja vai se despedir deste mundo.
Att: Moisés OLi